Pensei comigo mesmo: Guardarei meus caminhos para não pecar com minha língua; protegerei minha boca com uma mordaça, enquanto o ímpio estiver diante de mim.
Fiquei em silêncio como se fosse mudo; calei-me, mesmo no tocante ao bem, mas a minha dor se agravou.
Meu coração ardia dentro de mim e, enquanto eu meditava, queimava um fogo; então com a minha língua dizia:
Ó SENHOR, mostra-me meu destino e quantos dias viverei, para que eu saiba como sou frágil.
Deste aos meus dias o comprimento de alguns palmos; o tempo da minha vida é como nada diante de ti. Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é apenas um sopro. [Interlúdio]
Na verdade, todo homem vive como uma sombra; inquieta-se e ajunta riquezas em vão, e não sabe quem ficará com elas.
Agora, Senhor, o que eu espero? Minha esperança está em ti.
Livra-me de todas as minhas transgressões; não faças de mim alvo de zombaria do insensato.
Estou mudo, não abro a boca por causa do que tu fizeste.
Retira de mim o teu flagelo; desfaleço pelo golpe da tua mão.
Quando castigas o homem com repreensões por causa do pecado, destróis, como traça, o que ele tem de precioso. Na verdade, todo homem é apenas um sopro. [Interlúdio]
SENHOR, ouve minha oração e inclina os ouvidos ao meu clamor! Não te cales diante das minhas lágrimas, porque sou para contigo como um estrangeiro, um peregrino como todos os meus pais.
Desvia de mim o teu olhar, para que eu me alegre, antes que eu vá e deixe de existir.
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