1

Acaso, proferis a justiça, guardando silêncio? Acaso, julgais com retidão os filhos dos homens?

2

Não! Antes, no coração, obrais iniquidades; na terra, distribuís a violência das vossas mãos.

3

Alienam-se os iníquos desde o nascimento; apenas nascem, desencaminham-se, falando mentiras.

4

Têm peçonha, semelhante à peçonha da serpente; são como a cobra surda que tapa os ouvidos,

5

a qual não ouve a voz dos encantadores, por mais hábil que seja em encantamentos.

6

Quebra-lhes, ó Deus, os dentes nas suas bocas; arranca, Jeová, os dentes molares aos leõezinhos.

7

Disfarçam-se eles como águas que se escoam. Quando se despedem as suas setas, sejam elas como se fossem embotadas!

8

Sejam elas como a lesma, que se derrete e se vai! Como o aborto de mulher, que nunca viu o sol!

9

Como espinheiros que, antes de sentirem as vossas panelas o seu calor, verdes ou inflamáveis, são arrebatados em um turbilhão!

10

Alegrar-se-á o justo, quando vir a vingança: Lavará os seus pés no sangue do iníquo.

11

Assim dirão os homens: Na verdade, há recompensa para os justos; na verdade, há um Deus que julga na terra.

TB - ©️ 2010 Sociedade Bíblica do Brasil. Todos os direitos reservados. Texto bíblico utilizado com autorização.

Atalhos de Teclado

Aumentar fonte +
Diminuir fonte -
Modo escuro D
Tela cheia F
Fechar ajuda ?